Conheci alguém novo hoje. Sorriso bonito, olhos sinceros. Não usava estúpidas sandálias. Ele podia me amar. Eu sei que podia. Mas eu não sei mais amar. Eu nunca soube. Eu só soube amar você.
Eu era a menina que acreditava que amar era um talento. Um talento adquirido. Amar era abstrair. E sempre me julguei racional demais para abstair. Então não amava. E não vou te dizer o quanto foi que eu amei você. Se o que vivemos não foi o bastante para mostrar o que foi tudo pra mim, então realmente não foi o bastante. Nunca é o bastante, não é?
O fato de ele poder me amar não é o bastante para que eu o ame. O fato de eu te amar não foi o bastante para que você ficasse. E eu me pergunto, seu amor vai ser o bastante pra ela? O amor dela vai ser o bastante para você?
Eu só sei amar bastante. Mas nunca o bastante. Nunca o bastante.
E é por isso que escrevo para fantasmas. Não escrevo pra você. Escrevo para quem eu era pra você. Por você. Eu finalmente aprendi a chorar. Não por você, mas pela tentativa.
Não sei se posso continuar a arriscar. Mas também não posso ficar parada, posso?
Odeio você por ter roubado de mim mais do que os dias, as horas. Mais do que o tempo.
O mundo, como eu conhecia.
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4 comentários:
Fers postando pós Fantástico e pré Die Hard III..
o próximo post vai ser "Cartas de Iowa Jima"? pq esse filme é bom!
e no sentido mais profundo do meu entender do texto.. a pergunta q não quer calar: será ele um Ghostbuster?que atinge com raios fortes,desperta a atenção e no final soh aperta um botão que abre uma caixinha e guarda lá dentro pra nunca mais abrir?
Eu me identifico tanto. Tanto. Vc nem imagina. Mas, se eu pudesse te dar algum conselho raso, diria para que vc permita-se ser, mais uma vez e de novo e de novo e de novo, ser feliz. Não é fácil, mas é o único caminho justo contigo.
Excelente texto!!!
Leandro Possadagua
queria eu conhecer alguém assim...
lindo texto, um beijo.
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