terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Conclusões de um carnaval inexistente



Alguns copos
Alguns amigos
Risadas, mais copos
Ela se agarra à ilusão de estar livre
De amarras
De palavras
De sentimentos
Ela parece não sentir nada
Nada parece poder atingi-la


Suas atitudes extremas
Pensamentos reprimidos
Suas frases perfeitas
O humor ácido
O álcool e a ironia
Suas duas armas favoritas
O contexto do pretexto
A tal da diversão sem fim
E uma armadura de ferro disfarçada de cetim


Em um desses dias
Ela se viu sozinha
Paredes nuas
Verdades cruas
As unhas roídas
A verdade inegável


Ela não é de de aço
Ela não é de ferro
Ela tem medo
E sente a falta de sentir

5 comentários:

Anônimo disse...

Me lembrei de 'Metal Heart' da Cat Power? Já ouviu? Recomendo! :}

me identifiquei tanto com o texto. Me vi há dois anos.

as paredes, por mais fortes que sejam, caem diante de nós em algum momento.

um beijo!

Felipe Attie disse...

Que carnaval foi esse? HEHEHE Até...

Anônimo disse...

Disse tudo ... Afinal foi um carnaval sem carnaval, mas com dramas ... Carnaval de pierrô e colombina ...Acho até que vc deveria colocar uma foto assim...

Anônimo disse...

olá.
acho que estamos longe de sermos como uma armadura, aliás, acho que estamos longe de sermos qualquer coisa além de nós mesmos.

o seu texto é ótimo.
sorte e luz.

Anônimo disse...

ã q carnaval foí esse? ein? aff..
:-(